Friday, January 15, 2010

Yup, I have DS projects

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Actually it is a curriculum that runs on DS hardware.
And the second one is an Adventure... a trial.
It was crafted in 4 days.
To know more about this 4 days, play the game till the end. It is short, and easy.
And it has some bugs. If you are in the data room and touch every thing like a mad guy, probably the sprite generator will be amok and put things in wrong places.
And an ugly message should appear.
Anyway.

4 days people. It was my 4 days to rest, but no...
I made some art for a pseudo package also.
Someone used to play master system? - inspiration for the cover of R2R. -

Soon I'll post the links for download. ;)





















































































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Diários do teatro #2

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Diários do teatro ; Interpretação.

No.02 e No.03


As aulas teóricas com exercícios práticos são as que mais tem a cara do curso. Interpretação. Apesar de às vezes ter uns exercícios enjoados, são os mais válidos. E as teorias são as que realmente englobam o pensamento do que é ser um ator. Sobre últimas aulas não me recordo muito bem em ordem cronológica, mas recordo o conceito geral. Representar alguma coisa ao mesmo tempo em que o professor passa a “senha” é um desafio. Temos que estar atentos e concentrados em ouvir o que ele diz e ao mesmo tempo fingir que não tem ninguém dizendo nada. E depois fazer uma imagem e guardar num baú, ambos elementos imaginários. O resultado é uma imagem completamente fora do teatro e às vezes nada a ver com a pessoa que a gerou (ou ligada de alguma forma com o passado desta). Acredito que isso seja uma evolução. Conseguir interpretar a senha transformando numa imagem. Achei que me daria mal com esse lance de interpretação, porque odeio “teatrismo”, o que eu encarava como pessoas exageradas achando que estavam fazendo algo bacana num palco.

O professor respeita os objetivos particulares de cada pessoa e avalia cada um de acordo com o desenvolvimento e capacidade. Não cria um estereótipo, forçando os alunos a serem aquilo. Isso que achei massa. O aluno tem liberdade de aprender e desenvolver sua própria característica.
Achei que alguns colegas de classe estão se supervalorizando demais. Acho muito cedo pra alguém dizer que é muito criativo ou domina improvisação de palco. Fizemos apenas exercícios em classe, com pessoas que conhecemos. Subir num palco com pessoas desconhecidas, ou talvez até sua própria avó na cadeira da frente... é outra pegada.
Neste curso, não sei de nada, o pouco que sei tento agregar e sempre sou ouvido pelo professor e colegas. É tudo o que posso dizer até agora sobre o que aprendi. Ainda estou aprendendo, e mesmo se eu não for usar isso mais pra frente, participo e tento fazer o melhor para somar ao grupo.

Pensando em como fazer um relatório de uma forma mais focada em sentimento do que meramente uma analise “visual”.
Uma das coisas que percebi é que sentimento é uma coisa cheia de nuanças. Não se deve confiar 100% no estado ao qual é levado pelo sentimento.
Observo o sentimento como sendo uma caixa de madeira pesada e oca por dentro parada por alguma força que a deixa flutuando. Imagino essa caixa flutuando sobre o mar. (A)
Nesse estado a pessoa está num estado normal, sem ser afetado por sentimento algum. Quando a pessoa é afetada por qualquer sentimento, essa caixa cai no mar. (B) Todo o processo da queda é a nuança do sentimento. Quando a caixa toca a superfície da água é o momento onde o corpo recebe influência do sentimento, enquanto o corpo (mar) sofre a alteração, a caixa afunda no mar devido a força da queda. Quando a força da queda vai se encerrado, a caixa para, e começa subir. Até boiar na superfície do mar. (D)

No momento em que a caixa atinge o máximo de profundidade devido à força da queda(C), aquele momento é onde o sentimento está em sua forma mais forte. O corpo ainda está se adaptando ao sentimento (a queda da caixa) enquanto a emoção está com o sentimento na forma mais forte.

Se o sentimento, por exemplo, for raiva, a pessoa que estiver no momento C pode dizer coisas as quais ela não diria. Por exemplo, uma mãe, com bom caráter e educada, recebe a notícia de um médico que ela perdeu um filho, após um momento de confusão e angustia (B), ela grita desesperadamente e ofende o médico (C). Depois sozinha, toma um copo d’água, entende que seu filho estava muito doente e fraco e não teria muito o que fazer. Se sente envergonhada por ofender o médico que sempre esteve lá de prontidão para atender o garoto. Ela se arrepende de ofender o médico. (D)

Essas são as nuanças do sentimento ao qual percebi em detalhe fazendo esse curso. Estar triste, feliz, com raiva ou qualquer coisa é muito vago. O corpo reage, e tem um tempo onde mente e corpo não se entendem.


Observações sobre apresentação em palco.

Como foi bem observado pela professora de movimentação e corpo, faltou realmente preparação antes de subir no palco. Meu foco foi o texto, decorei uma seqüência de acontecimentos, e a partir do momento que esqueci uma linha, a seqüência foi destruída. Não sabia como estava falando, como me portava. Não sentia meu corpo.

Eu era apenas visão. Quando tento recordar o momento lá em cima, lembro-me apenas como se fosse apenas 2 olhos. Mais nada. Aprendi no curso sobre objetivos e objetivos menores, e logicamente foco. A partir do momento que um foco é perdido, o que fazer? Lá em cima me senti completamente perdido, sem estrutura alguma. Igual no exercício de sentar-deitar-engatinhar, sentia que aquilo não estava orgânico, não ficou estético. Em geral, me senti mal em cima do palco após perder o foco. A falta de confiança que minha parceira estava também me desencorajou um pouco. Mas quem errou o texto fui eu. Inclusive roubei falas dela, e ela teve de dizer algumas minhas e fizemos essa troca várias vezes.

Diferentemente do exercício do Caliban, onde eu controlava o personagem que criei, no palco, fui eu mesmo: em apuros. Senti que não trabalhei meu personagem o suficiente para saber como ele agiria. E no final fiquei eu-em-palco, acuado.


No Caliban não tive problemas algum, mesmo com uma colega parando o texto pra dizer que as pessoas não fizeram o combinado – o que acho abominável por sinal, ela poderia ter continuado sem essa pausa – conseguia controlar meu personagem, eu o conhecia. No palco, lidei com um estranho.

E fiquei muito insatisfeito dos professores reunidos, na hora de corrigir o que se foi feito, perdendo muito tempo pra dizer a mesma coisa. Todo mundo ali se esforçou e se dedicou. Figurino, cenário, era visível. Mas tivemos que ouvir tudo isso. As pessoas deram o melhor delas pra ouvir que os professores se surpreenderam, ou seja, eles acharam que não seria bom então? Os professores não confiam nos alunos? E depois de fazer algo assim, a única coisa que ouvimos é que estão surpresos e que nos dedicamos? Por favor né? Inclusive um professor que nunca vi, não sei quem é, não sei o que faz, querendo dar dicas de como agir em um curso, como se dedicar. Eu sei que não sou lá um exemplo de pessoa, e que sou um cara difícil de se lidar. Mas não costumo dar ouvidos pra pessoas desconhecidas, e me torno realmente agressivo quando alguém toma meu tempo pra falar algo ao qual não soma em nada. Achei descartável. Quem é alguém para falar de dedicação ao trabalho, se não sei como ele trabalha? Não distribuo minha confiança de graça. E mesmo sabendo que foi escolhido pelo Senac por possuir seus devidos méritos, e percebendo que é uma pessoa educada não consigo admitir que gaste meu tempo dizendo como devo me dedicar ao curso. Ele não tem esse direito.


Diários do teatro #1

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Achei alguns documentos que eu redigi para entregar aos professores do curso que fiz de artes cênicas.
Ao reler tudo aquilo vi o tanto que foi uma experiência única e engraçada.
Redigi novamente retirando nomes, tentando deixar minha visão bem didática, sem mencionar pessoas. Como fiz rapidamente, alguma coisa pode perder o sentido. E alguns nomes podem aparecer... Mas enfim. Postei aqui pq eu ia apagar, e pensei... Todas essas experiências para nada?
Tá certo que tranquei o curso no final. Mas as percepções são eternas, assim como posts de blog. =)

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Diário de aulas para corpo e movimento;
Do No.01 até No.08


Percebo que nos aquecimentos não utilizo apenas a função de aquecer o corpo, mas sim acordar algumas partes do corpo que não eram muito utilizadas. A “dor do outro dia” sempre aparece, um reflexo de músculos mal acostumados com ação. Quanto a sentimento e ação corporal, se não for uma coisa espontânea realmente não consigo sentir. Nada de, fique no chão e deixe fluir o movimento. Bobeira. Não flui. O meio não me passa nada, e sem nada não tem sentimento. Isso pra mim. Tem pessoas que fantasiam e fazendo o baile do cisne branco (ou uma tentativa disso), um exagero desnecessário no meu ponto de vista.

O exercício de rolamento era um grande martírio pra mim. Um colega de sala me explicou a forma como ele enxergava o exercício. Primeiro eu tinha de me imaginar como alguma coisa com um dado objetivo, não precisava ser descrito em palavras, apenas que rolando eu alcançaria esse objetivo e poderia variar as formas de iniciar o rolamento para aumentar a percepção corporal. Depois dessas explicações o exercício... Bem, continuou um grande martírio. Até porque um objetivo pela metade tem 50% de tudo e 50% de nada, e é essa porcentagem de nada é que ainda me atrapalha.

Aprendi sobre o subtexto. Dizer a palavra Nuvem é algo vago. Agora dizer a palavra Nuvem com um subtexto “desprezo” facilita as coisas.

Tentei usar um subtexto no exercício de rolamento. Mas por incrível que pareça a única palavra que se encaixava perfeitamente era “martírio”.

Então resolvi desistir de rolar. Fico lá, de uma borda até a outra só ouvindo se alguém se aproxima (ou sentindo o cheiro, tem uns pezinhos que se identificam quando passam).

O exercício de ficar em roda, jogando e fazendo barulho com as mãos e boca realmente me deixa deprimido. Tenho um sério problema com dinâmica em grupo, ainda mais dinâmica em grupo feliz. Eu já sou feliz, mas quando vejo um exercício onde pessoas ficam serelepes executando, fico infeliz. É uma ação físico-química.

O exercício de olhar no olho e puxar o umbigo é de boa. Apesar de a única coisa que consigo sentir após os exercícios é o cansaço. Nunca tive muita habilidade corporal, nem treinamento. Muito menos uma percepção muito aflorada a respeito de métodos, é por isso que nada digo, apenas confio. Mas a diferença de resultado entre algumas matérias é algo bem perceptível.

Enquanto em aulas mais teóricas podemos sair com um conhecimento logo em seguida, como algo relacionado a história ou coisas técnicas como sub-texto... Saindo das aulas de corpo, só me sinto cansado. Logicamente aprendi algumas coisas muito úteis como respeitar o corpo, inclusive isso foi um grande inimigo para a própria aula, porque se eu respeitar meu corpo provavelmente ele não iria fazer nada. Sobre o exercício de puxar umbigo, o tempo é tremendamente exagerado. Depois de ficar uns 7 minutos olhando no olho de alguém e contraindo o umbigo a vontade que tenho é de realmente acertar uma joelhada no umbigo do parceiro. Acho que é mais um dos sintomas relacionados aos meus problemas com dinâmicas.

O exercício de erguer o parceiro é algo importante - creio eu. Perceber o timing da pessoa, e o controle de uma força externa. Porém acho que fazer uma dupla com alguém do nada é realmente triste. Tem pessoas as quais sua concentração não nasceu pra trabalhar em grupo. E pra contribuir ainda mais, não que eu tenha motivos (talvez a voz me irrite), mas tem pessoas (poucas, e é incrível como na maioria de duplas ou grupo, sempre cai junto – ainda não cai com esta pessoa nessas atividades, porque dá pra fugir) que eu não trocaria nem um olá, quanto mais fazer um exercício disso. Nada pessoal... Só chatice minha mesmo. Tem um velho dentro de mim, por isso acho que chio tanto com exercícios de corpo. Assim como respeitar o corpo, eu respeito meu senso de antipatia. Nunca é 100% de graça, e também ninguém nasceu pra gostar de todo mundo né?

O exercício de chacoalhar, tremer, flutuar, chicotear e tal, é bem bacana, porque é legal atribuir o corpo a várias coisas. O braço virar um chicote, a cabeça e tal. Bem interessante. Pelo menos algo eu tinha que curtir né?

Agora o exercício de empurrar eu não curtia muito, agora então, odeio. Esse esquema de soltar o corpo não rola. É incrível a força contida num braço solto, e acho muito irresponsável um movimento de soltar o corpo sem percepção territorial. Não consigo mais fazer esse exercício como antes. E nem quero.

Por enquanto são essas minhas percepções.


Em relação à movimentação, acredito ter uma percepção bem maior a respeito dos detalhes que envolvem esse tema. Movimento, gesto e ação. Acho que não preciso definir exatamente o que é cada um. Se eu conseguir entender o conceito que cada uma dessas palavras envolve e não me esquecer disso pra mim já vale. Ainda sinto falta de uma aula filmada. Se perceber os movimentos já é algo difícil, tentar mudar alguma coisa pessoal que apenas o observador percebe é algo praticamente impossível.

Acredito ainda que algumas pessoas da sala possuam ultimamente certa irritação na hora de serem corrigidas. E poxa, apenas acho válido quando algo da comunicação não foi compreendido. Quanto a mim só posso dizer que absorvo tudo. Não sei se faço tudo da forma certa, muitas vezes não consigo fazer o que planejei, mas pelo menos já consigo pensar em fazer algo da forma correta, e já é um passo interessante. Quanto ao meu amigo, acho que ele é muito mal interpretado na sala de aula. Ele possui uma boa ação interna. Atuando com ele, consigo fazer um bom jogo porque entendo o cara. Agora, ele possui certo problema com ação externa. E ai as pessoas pedem pra que ele “exagere mais” – e ele fica puto por achar que esse não é o estilo dele. Puto com razão.

Se for procurar a origem do problema de onde está a falta de ação externa dele, é só procurar no rosto. Ele não tem muita ação com sobrancelhas, o que acaba com muita expressão ai. Expressões extremas ficam normais ou nulas no rosto. Raiva, fúria tudo se mistura com os básicos alegria/felicidade. Assim como no exercício de andar cansado até a cadeira. Na primeira tentativa ele fez de boa, na 3ª depois de tanta pressão das pessoas dizendo que não havia ação interna – o que discordo – ele tentou forçar uma expressão facial e ficou parecendo um cara triste caminhando até a cadeira. Mas a ação interna dele estava lá. Tanto que outro colega de sala adaptou o final da ação do meu amigo para sua própria ação.

Exemplo de como a classe avacalha um pouco com quem sobe no palco:

Se você falar pro povo da sala que alguma coisa é “A” e perguntar depois se essa coisa de fato se parece com “A”, a sala responderia que não, mesmo entendendo completamente que de fato era “A”. Agora, se não comentar nada para a sala e apenas demonstrar, perguntando em seguida o que era... certeza que muitos responderiam “A”.

Falando em classe, há muitos movimentos viciados ainda. Acredito ter ali muito “atores” viciados saca? Aprenderam algo em algum lugar, ou atuaram de alguma forma e vão pra aula fazer o que já sabem e não pra aprender. Acho isso tão estranho. Alguns fazem isso sem perceber, outros usam isso como defesa na hora que recebem correções. Pessoas e egos... preguiça.

Uma coisa que não curto em você professora, é a mania de querer movimentos que fojem da proposta inicial do que o aluno fez saca? Tipo: Aluno pensa em um cara machão que machucou a mão e a agitou duas vezes no ar de forma rápida pra ninguém pensar que ele sentiu dor. Mas aluno não fala isso, apenas faz. Ae você saca que foi de dor e pede pra aluno exagerar na movimentação.

- Muda isso, faz assim com mais movimentos.

Toda concentração e planejamento daqueles minutinhos antes de começar, perdeu. Pro aluno aquilo iria destruir a idéia. Enfim, foi só um exemplo pra ilustrar.

Fico analisando as pessoas na sala, suas qualidades e defeitos e fico tentando me adaptar e fugir de erros comuns. Mas eu precisava ter algumas noções de direção, pra ficar mais dentro do foco do meu objetivo. Espero que ano que vem tenha algo mais sobre isso.